Bla bla bla
   
sábado, 23 de fevereiro de 2008
Deuses Malditos

Cabeça vazia, morada do diabo

Um instante, um vacilo

Não queria ter errado

Ali eu jazia, da vida fui levado

Um soldado de milícia

agora sepultado


Do alto do Olimpo

A meia noite pressenti

Deus do vinho, Dionisio

Desse sangue me servi

E uma gota caiu

Junto ao cálice, diante de mim

Como um abismo escuro e interminável

Que agora chega ao fim


Pro mar de Posseidon

Me deixei levar

Decepções e remorsos

que me levaram a afundar

Sob meus olhos distantes

Sempre haverá muito sangue

Uma mancha de um passado

Eu levarei a diante


Obrigado pelas mentiras

E por tudo que eu sei

Por virar e ir embora

quando eu mais precisei

Pela ultima gota de sangue

Que um dia eu derramei

Pelos erros que cometi

E nem eu mesmo perdoei


Fui com Hades ao inferno

Conheci a escuridão

Nem as muralhas de Tróia

Me inspiraram pra triste canção

Como a estaca de oliveira

No olho do grande ciclope

Em plena noite imortal

Acertei-me com um golpe


Aqui jaz um titã

Guerreiro sagrado dos Deuses

Homem desmedido

Com a justiça nas mãos

Deu fim a própria vida

Suas dores cessarão

posted by Louise @ 14:56  
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