segunda-feira, 30 de junho de 2008 |
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Grande 'Mundo das Idéias'... Tou tão sem criatividade que esse lugar devia se chamar 'Mundo da FALTA DE Idéias'. |
posted by Louise @ 18:33 |
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segunda-feira, 23 de junho de 2008 |
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Sem recuperação por enquanto lalala-lá! =D |
posted by Louise @ 15:24 |
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terça-feira, 17 de junho de 2008 |
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Olha eu de volta depois de uma semana... ^^ Passou dia dos namorados, passou DNA e eu esqueci de aparecer... -_- Mas enfim... Aula até quarta-feira, provão quinta, recuperação na segunda e depois... FÉRIAS! \o/
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posted by Louise @ 16:55 |
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terça-feira, 10 de junho de 2008 |
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3 meses. ♥ |
posted by Louise @ 14:49 |
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sábado, 7 de junho de 2008 |
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O que eu fiz hoje? Ah, hoje eu fui ver uma apresentação de violão dos amigos do meu amor... :] Musica é uma coisa muito bonita mesmo... Toca a gente de várias maneiras. Gostei. 'Dein ist mein ganzes herz' foi especialmente bonita. |
posted by Louise @ 19:59 |
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quinta-feira, 5 de junho de 2008 |
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Lendo. E lendo e lendo e lendo. Livros são coisas magníficas. Sem dá-los a menor chance de defesa, eu os devoro. O último que li foi particularmente sedativo. Li-o sem o menor esforço. Ele me levou numa correnteza ora tranquila e constante, ora furiosa e turbulenta. Independente de como fosse, fui levada – carregada – até a última página de suas folhas salpicadas de letras e parágrafos e mundos... Fico pensando na beleza de um livro... Qual será o seu padrão? O que é um livro bonito? Um livro novo é certamente bonito. Limpo, brilhante, e tem aquele cheiro de recém saído do forno... Mas, oras, um livro antigo é tão ou até mais bonito! Me refiro àqueles velhos, rasgados, sujos, gastos. Esses são os que dão mais prazer de ler. Não existe aquele medo de pegá-lo, podemos segurá-lo com mãos cheias, sem toda aquela preocupação tola com a sua aparência, com aquele amassadinho ou com aquela manchinha besta. Ele parece até macio nas nossas mãos e as páginas têm aquele tom meio sujo, meio vivido, meio acusador de que este é o livro certo, é o livro que você está procurando e você sabe disso, é aquele que vai levá-lo para aquele lugar – que vai deixá-lo naquele transe – onde você pode ver tudo, onde você é o grande olho... Esses livros são os que mais atraem, na minha opinião.
Afinal, não importa. Nada disso importa.
Livros são livros.
Livros são troços incríveis... |
posted by Louise @ 18:16 |
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quarta-feira, 4 de junho de 2008 |
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♥
Por que aqui eu consigo lero lero! =P Amor, essa é pra você. ^^ s2 |
posted by Louise @ 21:58 |
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domingo, 1 de junho de 2008 |
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Sempre me perguntei pra que se vive, afinal. Quando eu era criança achava que eu vivia porque assim meus pais queriam. Me colocaram no mundo, me deram de comer, me compraram arquinhos de cabelo que combinavam com o vestidinho. Me entucharam de brinquedos e de alertas. O mínimo que eu podia fazer por eles era seguir respirando, acordando, passando fio dental, indo ao banheiro pelo menos depois de comer ameixa.
Depois, quando eu era adolescente, achei que a gente vivia para gostar de alguém. Se tivesse ao menos um garoto bonitinho na escola, valia a pena acordar cedo. Se tivesse ao menos um garoto bonitinho no inglês, valia a pena abrir mão da sonequinha da tarde. Se tivesse ao menos um garoto bonitinho irmão de uma amiga, valia a pena encher o saco da minha mãe para dormir na casa da amiga. Só podia ser isso! Ou se vive pra estudar matemática? Geografia? Comer legumes? Não podia ser. A única coisa que podia ser, era viver pra sentir o coração disparar por qualquer garotinho bonitinho. De preferência um que tivesse sardinhas no rosto ou furinho no queixo.
No final da adolescência, eu comecei a achar que se vivia pra ser alguém. Entrar na faculdade. Arrumar um emprego. Ser alguém. Fiz tudo isso. Entrei na faculdade. Arrumei 456 empregos os quais larguei 456 vezes. E nesse tempo todo fui vários “alguém” e nenhum alguém 456 vezes. Porque ser alguém não tem nada a ver com essa vontade desesperada de ser alguém. E continuei sem saber afinal para o que se vive. Porque a faculdade e o deslumbre com os primeiros dias de trabalho são espaços curtos demais para uma vida inteira. Não se vive exclusivamente pra isso. Não se vive pra pegar trânsito, ter um chefe que tira uma vírgula sua e coloca em outro lugar só pra mostrar que é seu chefe. Não se vive pra bater cartão e pagar self-service com Visa Vale. Definitivamente não se vive pra isso. E lá ia eu pedir demissão pra tentar descobrir pra que se vive. Será que para salvar as criancinhas, o planeta, os animaizinhos, os aposentados, as árvores, as praias, as formigas? Não, não se vive pra mudar o mundo, o bairro, meu quarto. Porque a gente não muda nem o jeito de escovar os dentes. Essa é a verdade.
Daí achei que vivemos para fazer o que gostamos e ponto final. Como se fosse uma missão para a qual Deus nos enviou. E a minha era escrever, escrever, escrever. Programas de TV, colunas em revistas, novelas, livros, filmes. Tudo. Eu vivia para ter sucesso nisso. E então vim trabalhar em casa e mergulhei nisso da maneira desajeitada de sempre. Mas descobri que comer a Gisele Bundchen numa ilha deserta é o mesmo que punheta. Que graça tem lançar um livro se você não tem amigos pra ligar e falar “porra, cara, vou lançar um livro!”. Nenhuma.
Aí achei então que se vive para as pessoas. Se você tem dez pessoas de quem gosta muito, taí um motivo para se viver. E eu gostava mais ou menos disso: de dez pessoas. E vivia para isso. Para no final do dia tomar um vinho com uma dessas pessoas e brindar o mistério que é não saber pra que se vive. E eu e minhas dez pessoas viveríamos bem até os últimos dias...Mas não é bem assim que funciona, vocês sabem. As pessoas casam, mudam de pais, resolvem ficar chatas, resolvem te achar chata, resolvem não beber mais vinho. Infelizmente não se vive para as pessoas. E quanto mais os anos passam mais você descobre que as mil pessoas maravilhosas viram cem que viram dez que viram duas. E essas duas são insuportáveis, mas são as que sobraram. E você intercala as duas pra não se irritar em dobro.
Ahhh tudo é tão chato, não é mesmo? Foi então que descobri que talvez se viva para dormir. Comprei uma cama gostosa, colchão bom, enchi de almofadas, colei borboletas na parede. Minha casa não tem telefone. Dormir, dormir, dormir. Para nunca mais pensar pra que se vive. E quem disse que dá certo? Eu sonhava toda noite que percorria o mundo atrás da mesma pergunta. E sonhava com velhos sábios, meus coleguinhas do primário, minha professora de yoga, meu 456 ex namorados (definitivamente não se vive para nenhum deles, até porque se você faz isso, eles saem correndo rapidinho), meu avô, um rato morto, um assaltante, a novela das oito, sei lá. Eu percorria o mundo atrás da resposta. E acordava cansada e com mais sono. Esse negocio de dormir não resolve o problema de ninguém.
Aí um dia, depois de uma dessas noites de correr o cérebro, acordei com uma idéia fixa: nascemos pra gerar vida! Sim, eu precisava ser mãe. E fiquei obcecada pela idéia. Eu, um ser com a conta vermelha, sem papel higiênico e sem namorado, louca pra ser mãe. Mas não foi isso que minha mãe fez comigo? Achou que a razão da sua vida era ser mãe...bom, ela não é das pessoas mais felizes do mundo e eu não sou das pessoas mais bem resolvidas do mundo por ser o centro da vida dela. Não, não se vive para ser mãe. É lindo ser mãe, mas não pode ser a única coisa da vida de um ser. E segui procurando. Talvez a gente viva pra conhecer o mundo, pra andar numa motoquinha em Paris, pra ouvir todas as músicas lindas, pra ler todos os livros bons, pra fazer sexo com amor, pra sair dando pra meio mundo, pra pagar os pecados, pra dançar, pra quebrar o pau com todo mundo, pra ser superficial ou leve e adorar todo mundo como se fosse possível viver em paz aceitando todos e sendo aceita. Pra malhar a bunda, pra chorar num concerto no Teatro Municipal, pra comer um doce, pra ver o Wagner Moura com aquela cara de macho, pra assistir “Love in the Afternoon” do Billy Wilder, pra levar a Lolita no dentista de cachorros, pra olhar ele pela última vez que nunca é a última vez e chorar pela última vez que nunca é a última vez. Tudo isso? Nada disso? E segui procurando.
Então pra que? Pra quem? Por que? Por que acordo todos os dias? Se eu sinto prazer em escrever é para que alguém leia. Alguém que certamente vai me magoar um dia. E vai embora. Se eu ganho dinheiro é para comprar coisas que um dia vão acabar. Se eu rezo é para ter uma paz que daqui a pouco vai embora. Tudo vai embora. Todos vão embora. Se tudo acaba, então, meu Deus, pra que se vive? Pra que?
E nessa de tanto perguntar, não é que descobri! Eu acho, de verdade, do fundo da minha alma, que se vive única e exclusivamente para se viver.
Tati Bernardi
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posted by Louise @ 16:33 |
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About Me: Brigida Louise. Recentemente atualizada. Versão 3.0. Cursando técnico de química.
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